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INSENSATA
Tu foste embora sem razão
Não compreendeste meu afeto
Não compartilhaste de minha paixão
Desatinada prefere o desgosto.
Tua vontade incerta e delirante
De buscar o anseio da morte
Não te deixa um instante prudente
Depois choras e reclama da dor.
Quero que sobresteja tua busca
Oferto-te meu ser a tua cobiça
Enxugarei tuas lágrimas bruscas
E aliviarei a dor que te acossa
Estarei a tua espera com calma
Como o crédulo que almeja ao empíreo
Ofertarei minha nobre e pura alma
Como prova de meu amor sóbrio.
Fuja do caminho indistinto
E fique ao meu lado, amor...
Não deixe acabar o que sinto
Não apague a luz, na tire a cor.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 20/01/2011
Alterado em 20/05/2011
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