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DUPLICIDADE
Agora não estás sós
Teu pensamento difere de teu corpo
Tua alma dispensa meu olhar
Você parece estar aqui
Mas teu pensamento estar em outro lugar
Agora não estou só
Meu desejo busca outros olhares
Minha alma uniforme em temporais
Nos jardins sem colibris
Nos arco-íris do horizonte
Em outras fontes e formas de amar
Agora não estás sós
Teu beijo frio ancora em outros cais
Tua busca incessante a amantes em redes sociais
Como se teu corpo e tua alma não comungasse jamais
Em deleite do tempo em dois sóis
Agora não estou só
Viajo no tempo na junção de minha e tua alma
Dançando uma música composta pela ocasião
Assim como um tsunami que se acalma
Esta duplicidade se ama e se beija pela manhã.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 12/10/2012
Alterado em 13/10/2012
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