SEM JOGO
A morena dos meus sonhos
Poemas desentoados das tardes
Pensou que eu pensei
Em pesadelos medonhos
O que iria pensar que seria
Outro dia, outro momento,
Outro pensamento, não sei,
Mas aguardo teu consentimento.
Você sempre me inspira,
Mas nunca respira...
Aqui bem perto do meu ouvido.
Colada ao meu corpo desnudo
Em um dia teu ou meu, preferido,
Sem estas tardes destoantes
Nunca vinda antes
De virar poesia,
Depois,
Um dia,
Um mês,
Um ano,
Verás que ao sentir meu poema
Adentrando teu ventre em fogo
Sentirás em teu peito ofegante
Quem realmente te ama
Sem desejo entediante
Sem jogo.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 23/01/2013
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.