O BEIJO QUE TE DEI
O beijo que te dei
Não foi uma atitude fortuita
Foi um desejo compartilhado
De olhares cumplices da cobiça
Ora só, ora dividido, ora partilhado.
O beijo que te dei
Não foi um acaso
Tua mão estendida, teu sorriso sensual,
Teus olhos como dois brilhantes
Não eram errantes, casual.
O beijo que te dei
Não foi um acidente
Teu corpo em transe,
Tua respiração ofegante,
Meu corpo complacente,
Teu olhar convincente,
Meu desejo crescente,
Dois corpos inconscientes
Por razões delinquentes
Reféns dos desejos inconsequentes
Em uma noite especial.
O beijo que te dei
Não foi passageiro
Foi pleno, certeiro,
Com um sentimento inteiro
Refém de um único desejo.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 20/03/2013
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