DIANTE DOS TEUS OLHOS
Estou preso ao tempo que não prevejo,
Vendo de longe teu semblante alvo,
Busco alternativa, mas a imagem melhor que vejo,
É o quadro colorido do meu computador,
Quando te aprecio como a única flor.
És a rainha dos meus sonhos impossíveis,
Minha tristeza é não ter a idade de minha realeza,
É não ler teus pensamentos,
Decifrar teus sonhos e dizer sobre meu amor,
Bem que poderia,
Mas não poço te escutar,
Pois esta distância não deixa te falar.
Mas imagino tua voz,
Assim bem perto de meu ouvido,
Assim sós,
Em uma manhã célere entre girassóis.
Desculpe pelos sonhos que ofereço,
São verdadeiros,
Mas sem endereço,
Sempre estou só,
Mas nunca apareço.
Estou preso no tempo que não mereço,
Como quem fica parado desde o começo,
Vou tentar não sofrer
Ao deixar uma lágrima em teu lenço.
Vou embora fugindo de mim,
Sem um destino definido,
Sofrendo mesmo assim.
Talvez não prove de teu beijo,
Talvez não olhe em teus olhos,
Mas não me queixo,
Pois te levarei no meu peito
Como recarga providencial
De um dia voltar, caso você deixe.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 17/06/2013
Alterado em 18/06/2013