Tem muita coisa escondida,
Morena de vontades e procelas,
Serás tu a escolhida,
Pra montar em minha sela.
Cavalgaremos entre as estrelas
Nesta vasta imensidão,
Abriremos todas as porteiras,
Do meu e teu coração.
Açoitarei o chicote
Trazendo raios no tempo,
O alazão veloz revelará teu decote,
Para contragosto do vento.
Tem muita coisa escondida,
Mulher de pretensões e temporais,
Será tu a elegida,
Para todos os matinais.
Tem muita coisa escondida,
Senhora de pesadelos finais,
Teus beijos, minha pele ardida,
Tuas roupas nos varais.
Tem muita coisa escondida,
Dona dos dias e das noites,
Esta alma, este coração, esta ferida,
Estas noites, estes açoites.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 28/02/2014