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QUEIRA O QUE EU QUERO
Este sorriso cativo que carregas impreciso,
E quando chegas não negas pra mim,
É um segredo que não é conciso,
Não parece começo, nem tão pouco fim.
Estes olhos negros carregado de sonhos
Compartilhado com as estrelas azuis,
São desejos outrora medonhos,
Desalinhando nossos corpos nus.
Não nego meu sorriso assim bobo, largo,
Exponho um elogio, sincero, depressa,
Dos feitos e adornos de teu manequim,
Como quem admira tua beleza,
Expressa em tua boca com batom carmim.
Busco em teus olhos uma verdade não dita,
Aquela que você me diz enquanto vagueia
Falando coisas que meu desejo acredita,
Reformulada em ideias que me guia.
Não renegue meu elogio eminente,
Pois teus olhos não querem assim,
Não mexa com os meus cálices, se reinvente,
Queira o que eu quero, simples assim.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 25/03/2014
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