BEIJO DE JUDAS
Hoje eu me deparei com o improvável,
Um sorriso incontestável da maldade,
Um aperto de mão inevitável,
Daqueles que sabemos que não é verdade.
Hoje eu vi como o mal prolifera,
Uma desculpa como remédio para uma ferida,
Que por mais que se aceite, não prospera,
Pois o coração ainda sangra a palavra proferida.
Hoje eu me senti um dejeto,
Ante ao um sorriso falso,
Um aperto de mão morto,
De quem me fez objeto.
Hoje vagueou por minha mente
Uma cena por todos imagináveis,
O breve adeus de Iscariotes,
E um olhar de uma falso crente.
E num canto do meu tempo
Aguardei aquele beijo frio,
De quem condena um momento,
Sem reter o desafio.
Esta poesia é dedicada as pessoas (falsos crentes) que me feriram, eu sangro, mas aos poucos venho sarando e cicatrizando em cada oração oferecida.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 22/08/2014
Alterado em 02/09/2014