AGOUROS
As verdades estão descritas
Em letras talhadas nas pedras,
Tuas vontades estão restritas
Nas intenções em que carregas.
Teu olho de inveja carregado
sob a neblina das novas eras,
Parece querer reter meu legado
Diante da mentira que não impera.
Essa tua vontade, tua fome de poder,
Parece mais uma insanidade,
Daqueles que rezam, mas não crer.
Estas tuas intenções vis
Cercadas de sorrisos amarelos,
São picadas de cobras febris
Em noites de terríveis pesadelos.
Esse teu veneno insano, este teu fel,
São tormentos que não me engano,
São o contrário do doce mel.
Estes teus agouros previsíveis,
Que deixa marcas na pele que sangra,
São queixas incompatíveis
Para a alma do crente que se honra.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 28/08/2014