RESTOS DIURNOS
Vêm em noites que não quero
Estes restos diurnos insensatos,
Como folhetins detalhando minha vida,
Requerendo fatos.
Queria apenas sonhos compensatórios,
Mas a beira da irrealidade me deixa incapaz,
Estas mãos atadas, apenas relatórios,
Não me deixam só, não me deixa em paz.
Tento expulsar os desgastes da vida,
Mas estes restos diurnos não me completa,
Como se impregnado e insólito,
Retém minha alma, minha vida, incerta.
Quero restos premonitórios,
Refazer meus caminhos,
Antever meus desejos,
Sem reprimir, sem disfarce,
Do eu sozinho.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 10/09/2014
Alterado em 10/09/2014