MEU PROTESTO CONTRA A CORRUPÇÃO
Não sei aonde vamos parar
Nesse país da desconstrução,
Ninguem para de roubar,
Como é grande a corrupção.
Não tem partido que preste,
Todos estão no mesmo saco,
Parece até coisa da peste,
Nunca vi tanto gato.
Vereador some com a merendas,
Prefeito põe culpa no planalto,
O povo, coitado, vive sem rendas,
Pra todo canto é assalto.
A justiça é cega,não tira a venda,
Da cegueira que não quer ver
Meu rins já é uma oferenda
Fiz até discurso na TV.
Estou com saudade de outras eras
Ia pra rua, pra luta, fazer acontecer,
Hoje ninguém quer fazer a guerra,
Estão mortos antes de morrer.
Sei que com estes simples versos
Não vou provocar uma grande onda,
Mas descrevo meu protesto,
Sem medo de qualquer ronda.
Se você pensa assim como o poeta,
Vire gota d'água nessa onda,
Não tenha medo do capeta,
Pois nesse país ele já manda.
Essa dor que me atormenta,
Atormenta a maioria do povo,
Venha pra rua, vê se tenta,
Sai da casca deste ovo.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 07/10/2015
Alterado em 07/10/2015
OS SINAIS?
