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NÃO SEI SE EXISTO
Em meu sono profundo,
No pesadelo que não finda.
Tu vieste de outro mundo,
Não te conhecias ainda.
Não sei se parecias um anjo,
Não notei em teu semblante.
Se carregavas um desejo,
Não perguntei no instante.
Mas viestes com alma pura, sereno,
Com um olhar certo e importante,
Não eras daqui, não era terreno.
Agora me vejo em conflito,
Não sei se falo ou nego o semblante
Dessa visão, deste sonho, se existo.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 23/11/2015
Alterado em 30/11/2016
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