Há como eu queria! Agora, nesse instante!
Morrer? Por algum tempo, alguns minutos,
Não é para nada sério, nada muito urgente,
É apenas para observar algo, alguns assuntos...
Queria olhar lá de cima, minha pobre alma!
Que neste resto de minha vida, se arrasta...
Como uma grande tartaruga velha, calma,
Carregada por meu corpo, impuro, essa aresta?
Dois planos divino, a carcaça e a alma,
Sobrevivente da rigidez do tempo, da vida,
E que busque, aqui dentro, ainda escondida...
Minha vontade de viver, sedenta, ferida!
Mas, querendo nesta hora, fugir da celeuma,
Deste mundo real, que não existe, ainda...
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 01/05/2017
Alterado em 23/08/2017