Que ao amanhecer, no despertar de minha cólera,
Você não esteja rastejando sua alma na lama,
Que eu não rasque teu corpo com minha ira,
Que não chore, não grite, não deseje quem ama.
Que meu sentimento, de ódio, de raiva, aquém…
Seja previsto em teus sonhos, pesadelos noturnos,
Que você procure a vida, que vá longe, além…
Mas, não encontre o amor, a felicidade, ninguém.
Que meu rancor, não seja multicor, só negrume!
Tua visão seja turva, não expresse felicidade,
Que tudo em sua vida, não seja verdade.
Como quem, pela a vida nunca passou, resume…
Tua existência, aqui e em toda a eternidade,
Uma página em branco, sem nexo, sem volume.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 16/05/2017
Alterado em 23/08/2017