NADA TEM O GOSTO DO QUE NUNCA ACABA
NADA TEM O GOSTO DO QUE NUNCA ACABA
Em um pesadelo, ou sonho, estava num cortejo
Acompanhava, calmo, mas, não era ideal o ensejo,
Por que, quem ia ali, no caixão, era meu corpo,
Logo percebi, que estava ali, meramente, morto.
Mas, no cortejo, não percebia assuntos e reações,
A música que pedi, “De Gosto de Água e de Amigos”,
Não ouvia, ninguém cantava, não havia a canção,
Analisei, será que esqueceram, será? pensei comigo!
Era um pedido feito, em meu testamento, explicado,
Por que, amigos, são coisas, do presente e do passado,
Que convivemos, sem explicações, sem meras razões,
O qual, dividimos, pesadelos e sonhos, nossas paixões,
Compartilhamos nossas aventuras, nossas emoções,
Num tempo, que as vezes, ainda não estamos, focado.
Música: De Gosto de Água e de Amigos (Lula Côrtes/Zé Ramalho)
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 07/08/2017
Alterado em 18/08/2017