SERTANEJO, SONHOS E SOLIDÃO.
Ninguém ver quando chora de fome,
A criança descalça e sem vestes do sertão,
Sem reconhecimento, prosperidade, nome,
Resiste às adversidades, de mão em mão.
Como gado marcado, pelos os descasos,
Do estado, das entidades e do patrão,
E na sobrevivência, a resistência, acasos,
Busca na bravura, na penitência, a razão.
Nas rezas encontra um pouco de alento,
Nos sonhos, apenas um pouco de paixão,
Que em cada aurora renasce como alimento.
O fazendo forte, resistente, um bravo do sertão,
Reconhecido pelos os cantos do mundo, intento,
Nesse palco de terras secas, sonhos e solidão.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 19/09/2017