SOU LÉO PAJEÚ...
Sou do sertão, sou do Pajeú,
Sou lá das bandas de Brejinho,
Sou faca cortante, rio doce,
Sou de Itapetim, sou passarinho,
Sou onça pintada, Canguçu,
Sou o olhar que não padece.
Sou Léo Pajeú…
Sou trabalhador, cabra da peste,
Sou de Tabira, das Ingazeiras,
Sou a coragem que nunca esmorece,
Sou de Tuparetama, de Carnaubeira
Sou sertanejo que nunca esquece,
O sertão e a beleza do meu agreste.
Sou Léo Pajeú…
Sou o punhal que estremece,
Sou de Quixaba, Serra Talhada,
Sou a valentia, o festeiro da quermesse,
Sou de Carnaíba, de Mirandiba,
E engrandeço esse sertão profundo
Com a poesia, o aboio, o canto fecundo.
Sou Léo Pajeú…
Sou a cantoria que brota alegria,
Em Calumbi, Floresta e Flores,
Na goela de todo embolador.
Que canta em versos suas dores.
Sou aboio do vaqueiro encantador,
Que conduz a rês com maestria.
Sou Léo Pajeú…
Sou a lenda, sou a história,
Dos Cangaços do sertão,
Que beira o velho Pajeú,
Em Triunfo e Solidão,
Sou a resistência e a gloria,
Sou o caroço no angu.
Sou Léo Pajeú…
Sou filho do alto Pajeú,
Sou de Triunfo, de Santa Terezinha,
Sou da caatinga, do gosto do umbu,
De Iguaraci, onde ficava minha casinha.
Sou Léo Pajeú...
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 22/09/2017