O POETA DITADOR
Um poeta foi eleito, pelo voto popular,
E depois, querendo mostrar pra que veio,
Logo, seus eleitores, procurou e interveio,
Queria mostrar os fins, ansiava governar,
Mesmo, que fosse um governante impopular,
Tinha presa de mostrar, o que era de valor,
Que os termos, não era de ingênuo trovador,
Assinava decretos, fazia indicações de poetas,
E propôs, sem desculpas cumprir suas metas,
Impondo para todos a ditadura do amor.
Botou como ministros, Eliot, Willian e Pessoa.
Kaváfis, Valéry, Pound, Drummond e Gullar,
Mostrava que, seu anseio era tanto, de governar,
Os poetas desciam do céu, chegavam de canoa,
De terras distantes, reunindo só gente boa,
Tinha Repentistas, Trovadores e Embolador,
Não fazia distinção, de raça, nação ou cor,
Pois, para governar um país sem linhas retas,
Propôs, sem desculpas cumprir suas metas,
Impondo para todos a ditadura do amor.
Desde então, era só alegria, num canto um verso,
Noutro, nos muros, nos viadutos, toda poesia,
O mundo era de verdade, mas parecia fantasia,
Chegando aqui visitantes do extenso universo,
Curiosos, com tanta diversidade e o controverso,
Percorridos por tantas linhas tortas e incertas,
Propondo, sem desculpas cumpri suas metas,
Impondo para todos a ditadura do amor.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 21/01/2019
Alterado em 21/01/2019