ANTITUDO E ANARCOCAPITALISMO
Nesses tempos, agora, escuros...
Os alucinógenos se reproduzem,
O terraplanismo agora é cultuado,
O negacionismo é o que dizem,
O Olavismo antitudo é religião,
O submundo do pensar é origem.
O governo luta pelo fim do estado?
Num extremo liberalismo pontual,
Para que os ricos vivam em paz,
E o mundo continue desigual!
Não cobra imposto da nobreza,
Não aborreça essa classe social.
Que as regras, não seja incômodo,
Pois a riqueza é intervenção divina,
Não interessa o fim do estado,
Pois, o reino da paz logo termina,
As liberdades individuais, cessem,
Que o império do caos, contamina.
Que o governo plante a violência,
Que o medo seja a dominação,
Negue os desassistidos do estado,
Anarcocapitalismo seja a razão,
Agora sob o comando das milícias,
O estado não seja mais nação.
E legalizado o sistema miliciano,
A corda liberal esticada seja além,
Que se perca de vez a sensatez,
Como a viajem do último trem,
Como Judas, a corda no pescoço,
Justifique o antitudo do outrem.
Léo Pajeú