ENTRE O CÉU E O FIRMAMENTO
Como água, que não deságua,
São, os pensamentos descritos,
Apenas lamentos, dor e mágoa,
Sem o pensar, logo será proscrito,
Nenhuma ideia, agora, sobrevoa.
O tempo corre, e veloz, é neblina,
Quando queremos, é muito lento,
Quando temos presa, desatina,
Outrora, andávamos com o vento,
Agora, observamos, não termina.
Pois, o comando será do criador,
No livro da vida, corre lápis negro,
E, entre o sorriso manso e tua dor,
O mundo acomoda tua alma, egro,
Entre, dedos limpos do apontador.
Aprenderás, com a água mansa,
Que, correr no rio, que não cansa,
É brigar com o tempo na jornada,
Morrerás, no remanso, serás nada,
Igual qualquer um, sem esperança.
Então, controle teus pensamentos,
Não coloque à sua frente, ambição,
Contenha-se a riqueza, proventos,
Faça apenas, que pede o coração,
Esteja alerta ao céu e firmamento.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 23/01/2020