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Poesias e Contos, Sentimentos e Versos, Sonhos e Visões de um Premonitor.
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REINADO, RELIGIÃO, FASCISMO, NAZISMO E A ALIENAÇÃO DO PODER MODERADOR NO BRASIL
ALIENAÇÃO
        Do latim, “não pertence a si”. É quando um indivíduo, por motivos diversos, para a não ser dono de si próprio. O termo possui vários significados, dependendo do filósofo em questão. Em Max, quando o homem vende sua força de trabalho, por exemplo. Torna-se alienado, perdendo o controle de seu potencial de transformar a natureza.

REINADO
          Um rei (no feminino: rainha) é um chefe de Estado ocupante de um trono real ou um súdito de um imperador por exemplo ou de outra espécie de soberano; ou um ex-soberano que virou súdito. Pode ou não, dependendo do estilo de governo de uma nação ou país, ser um soberano de um reino, deter o exercício de poderes monárquicos sobre um território designado de reino, sob uma política governamental conhecida por monarquia. Um rei e uma rainha são os únicos monarcas que existem, que são reinantes quando suas dignidades não são naturais de um império.
          Um rei é o segundo maior patamar nobiliárquico soberano, a seguir ao de imperador (título de nobreza supremo e maior status social que se pode ter) cuja dignidade normalmente abrangia territórios de maior extensão, chamados de império, por englobar mais que um reino. Um rei tem status de nobreza mais elevado que o de um príncipe, e dos títulos de nobreza que estão abaixo do de príncipe.
          O equivalente feminino do rei é a rainha, embora o termo "rainha" possa referir-se também a uma soberana no seu próprio direito, a uma rainha reinante, ou à esposa de um rei, uma rainha consorte. O marido de uma rainha reinante é, por vezes, apelidado de rei consorte, mas é mais comumente denominado de príncipe consorte. A sua família é designada por família real.
          Um rei ou rainha pode ostentar uma coroa, um manto real, ou outros símbolos que representem o seu poder régio tais como um ceptro ou então um documento que oficialize e que sustente ou defina a sua autoridade como a Magna Carta de 1215 que determinava os poderes que o rei João de Inglaterra poderia ou não deter.
          Historicamente, a posição do "rei" deriva dos primeiros líderes tribais ou principais de diferentes povos tais como o (em sumério lugal, em semitico o sharrum, em latim rex, em grego os basileus, em sânscrito o rajá, em alemão o kuningaz) poderia ser também o tirano de uma cidade-Estado. Muitas vezes, o rei não tinha só uma função política, mas, ao mesmo tempo, uma religiosa, atuando como sumo sacerdote ou divino rei, como foi o caso de certos reinos antigos.

RELIGIÃO
         Religião é uma série de sistemas socioculturais compostos por práticas, organizações, morais, crenças, cosmovisões, textos sagrados, lugares santificados, profecias ou ética que geralmente relacionam a humanidade a elementos sobrenaturais, transcendentais e espirituais - embora não haja consenso acadêmico sobre o que precisamente constitui uma "religião". Diferentes religiões podem ou não conter vários elementos que vão desde o divino, a sacralidade, a fé e um ser ou seres supremos.
         As práticas religiosas podem incluir rituais, sermões, festivais, venerações (de divindades ou santos), sacrifícios, festas, transes, iniciações, serviços matrimoniais e funerários, meditações, orações, músicas, artes ou danças. As religiões têm histórias e narrativas que podem ser preservadas em textos, símbolos e locais sagrados, que visam principalmente dar sentido à vida, além de muitas vezes terem contos simbólicos que podem tentar explicar a origem da vida, do universo e de outros fenômenos; alguns seguidores acreditam que estas são histórias verdadeiras; outros as consideram um mito. Tradicionalmente, tanto a fé como a razão têm sido consideradas fontes de crenças religiosas.
          Existem cerca de 10 mil religiões diferentes em todo o mundo, embora quase todas tenham grupos de seguidores relativamente pequenos e regionais. Quatro religiões - cristianismo, islamismo, hinduísmo e budismo - representam mais de 77% da população mundial. Cerca de 92% da população global segue uma das quatro religiões principais citadas ou se identifica como não religiosa, o que significa que as mais de 9 mil religiões restantes representam apenas 8% da população do planeta. O grupo demográfico sem filiação religiosa inclui aqueles que não se identificam com nenhuma religião específica, como ateus e agnósticos, embora muitos ainda tenham várias crenças religiosas.
          Muitas religiões mundiais também são religiões organizadas, como as religiões abraâmicas, enquanto outras são indiscutivelmente menos, em particular as religiões populares, as religiões indígenas e algumas religiões orientais. Uma parte da população mundial também é membro de novos movimentos religiosos. O estudo da religião compreende uma ampla variedade de disciplinas acadêmicas, como teologia, filosofia da religião, religião comparada e estudos científicos sociais. As teorias da religião oferecem várias explicações para as suas origens e funcionamento, incluindo os fundamentos ontológicos do ser e da crença religiosa.

FASCISMO
          Fascismo é uma ideologia política ultranacionalista e autoritária caracterizada por poder ditatorial, repressão da oposição por via da força e forte arregimentação da sociedade e da economia. Embora os partidos e movimentos fascistas apresentem divergências significativas entre si, é possível apontar várias características em comum, entre as quais nacionalismo extremo, desprezo pela democracia eleitoral e pela liberdade política e económica, crença numa hierarquia social natural e no domínio das elites e o desejo de criar uma comunidade do povo em que os interesses individuais sejam subordinados aos interesses da nação. Oposto ao liberalismo, ao marxismo, ao socialismo e ao anarquismo, o fascismo posiciona-se na extrema-direita do espectro político tradicional.
          O fascismo defende ser necessária a mobilização da sociedade sob um estado totalitário de partido único para preparar a nação para o conflito armado e responder de forma eficaz às dificuldades económicas. Acreditam que tal estado deva ser comandado por um líder forte, como um ditador ou governo militarista constituído por membros do partido fascista, capaz de forjar a unidade nacional e manter a ordem e estabilidade sociais. O fascismo rejeita a afirmação de que a violência é automaticamente negativa por natureza e acredita que a violência, guerra ou imperialismo são meios pelos quais se pode chegar ao rejuvenescimento da nação. Os fascistas defendem uma economia mista com o principal objetivo de atingir a autossuficiência económica do país por meio de políticas económicas protecionistas e intervencionistas.
          O fascismo ganhou destaque na Europa na primeira metade do século XX. Os primeiros movimentos fascistas surgiram na Itália durante a I Guerra Mundial, tendo-se posteriormente expandido para outros países europeus. Os fascistas viam a I Guerra Mundial como uma revolução que tinha trazido alterações massivas na natureza da guerra, da sociedade, do estado e da tecnologia. O advento da guerra total e da mobilização total da sociedade tinham diluído a distinção entre civis e combatentes, tendo-se desenvolvido uma "cidadania militarista" em que todos os cidadãos estavam envolvidos no esforço militar. A guerra tinha tido como consequência o nascimento de um estado poderoso, capaz de mobilizar milhões de pessoas para a linha da frente e de organizar a produção económica e logística para as sustentar, e com autoridade sem precedentes para intervir nas vidas dos cidadãos.
          Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, poucos partidos se têm declarado abertamente fascistas. O termo é usado frequentemente de forma pejorativa para descrever opositores políticos. Os partidos contemporâneos de extrema-direita com ideologias semelhantes ou inspirados nos movimentos fascistas do século XX são denominados neofascistas.

NAZISMO
         O nazismo (pronúncia em português: [naˈzizmʊ]), oficialmente nacional-socialismo (em alemão: Nationalsozialismus; pronúncia em alemão: [nat͡sjoˈnaːlzot͡sjaˌlɪsmʊs]), é uma ideologia associada a Adolf Hitler e ao Partido Nazista (em alemão: Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, NSDAP, ou Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães) na Alemanha Nazi. Durante a ascensão de Hitler ao poder era frequentemente referido como hitlerismo. O termo relacionado "neonazismo" é aplicado a outros grupos de extrema-direita com ideias semelhantes que se formaram após o colapso do regime nazista.
          O nazismo é uma forma de fascismo que despreza a democracia liberal e o sistema parlamentar. Incorpora o racismo científico, o antissemitismo, o anticomunismo e o uso de eugenia no seu credo. O seu nacionalismo extremo tem origem no pangermanismo e do movimento do nacionalismo étnico Völkisch que tem sido um dos principais aspectos do nacionalismo alemão desde o século XIX, e foi fortemente influenciado por grupos paramilitares chamados Freikorps, que surgiram durante a República de Weimar após a derrota alemã na Primeira Guerra Mundial, de onde surge o "culto à violência" do partido. O termo "nacional-socialismo" surgiu a partir da tentativa de redefinição nacionalista do conceito de "socialismo", para criar uma alternativa tanto ao socialismo internacionalista marxista quanto ao capitalismo de livre mercado. A ideologia rejeitava o conceito de luta de classes, assim como defendia a propriedade privada e as empresas de alemães.
          O nazismo apoiava teorias pseudocientíficas como a hierarquia racial e o darwinismo social, que atribuíam aos povos germânicos o mais elevado grau de pureza da raça ariana ou nórdica, que apresentavam como a "raça superior". O movimento tinha como objetivo superar as divisões sociais para criar uma sociedade homogênea, ao mesmo tempo que buscava unidade nacional e tradicionalismo. Os nazistas tentavam conseguir isto através de uma "comunidade do povo" (Volksgemeinschaft) que iria unir todos os alemães e excluir aqueles considerados como "povos estrangeiros" (Fremdvölkische). O nazismo também reivindicava com determinação o que entendia serem territórios historicamente alemães sob a doutrina pangermânica (ou Heim ins Reich), além de outras áreas para colonização alemã sob a doutrina de Lebensraum.
          O Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, NSDAP) foi fundado em 5 de janeiro de 1919. No início dos anos 1920, Adolf Hitler assume o controle da organização e rebatiza-a para Partido Nazista. O Programa Nacional Socialista, aprovado em 1920, apelava por uma Grande Alemanha unida e que negaria cidadania aos judeus ou aos seus descendentes, além de apoiar a reforma agrária e a nacionalização de algumas indústrias. Em Mein Kampf, escrito em 1924, Hitler delineou o antissemitismo e o anticomunismo no cerne de sua filosofia política, bem como o seu desdém pela democracia parlamentar e sua crença no direito de a Alemanha expandir seu território. O poder político era concentrado nas mãos do Führer (ou "líder"). Após o Holocausto e a derrota alemã na Segunda Guerra Mundial, apenas alguns grupos radicais racistas, geralmente referidos como neonazistas, ainda se descrevem como "nacional-socialistas".

PODER MODERADOR
         Poder Moderador é um poder de Estado. Ele se sobrepõe aos poderes, necessariamente (legislativo, judiciário e executivo), cabendo ao seu detentor equilibrar os demais. Foi idealizado pelo francês Benjamin Constant, que pregava a existência de cinco poderes: o poder real, poder executivo, poder representativo da continuidade, poder representativo da opinião e poder judiciário. Da forma como foi concebido, situa-se hierarquicamente acima dos demais poderes do Estado.
          Foi instituído no Império do Brasil pela Constituição Brasileira de 1824 e em Portugal pela Carta Constitucional portuguesa de 1826. No caso brasileiro o Poder Moderador não fora inicialmente contemplado pelo projeto de constituição elaborado pela Assembleia Constituinte, em 1823, sendo adicionado à Carta definitiva posteriormente. No caso português o Poder Moderador não consta da Constituição de 1822, sendo seguido o padrão brasileiro na Carta de 1826. A inserção do Poder Moderador na Constituição brasileiras de 1824 deve-se ao fechamento da Assembleia Constituinte no final do ano de 1823. A partir desse evento o projeto constitucional foi revisado pelo Conselho de Estado composto por dez integrantes diretamente apontados pelo imperador Dom Pedro. Foi prerrogativa dos soberanos portugueses do regime constitucional até 1910. Deixou de existir no Brasil a partir da promulgação da constituição de 1891, já em Portugal jamais foi abolido e considera-se uma prerrogativa do Presidente da República daquele país.
         De forma geral, cabe ao Poder Moderador equilibrar os demais poderes interferindo em cada um de maneira a não se sobrepor à "vontade popular". Seu detentor nomeia ou destitui o chefe do Poder Executivo, no primeiro caso quando seu partido for o majoritário no Poder Legislativo e no segundo caso quando o Parlamento der voto de desconfiança contra ele. Dissolve o Congresso Nacional, convocando no mesmo ato novas eleições. E, por fim, nomeia os ministros do Supremo Tribunal, indicados em lista pelo Poder Judiciário, em geral dentre magistrados de carreira.

DIREITA E EXTREMA- DIREITA
          A direita conservadora consolidou-se como a maior força política no Brasil. Encerrado o segundo turno das eleições municipais neste domingo (27/10), o que se pode dizer, claramente, é que o país se afastou, em boa parte, do extremismo representado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e que a esquerda sofreu um grande baque. A direita que se diz moderada, por sinal, já indicou que não quer o bolsonarismo como protagonista nas disputas presidenciais de 2026. Para os potenciais candidatos desse grupo — os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás) e Ratinho Jr (Paraná) —, é muito melhor que Bolsonaro continue inelegível.
          É visível que parte do eleitorado mais pobre do PT foi cooptado pelo discurso eficiente da direita, inclusive, da ala radical. Entre os brasileiros que ganham de dois a cinco salários mínimos, o conservadorismo se instalou quase que por completo. O curioso é que, nesse estrato da população, se concentra aqueles que emergiram para a nova classe média do Brasil durante os dois primeiros mandatos de Lula. Nesses grupos estão muitos evangélicos, cujas igrejas estão sob o comando de partidos como o Republicanos, de Tarcísio de Freitas. Por mais que se esforce, Lula não consegue furar essa bolha.

          E com isso iremos rever e ver: Redução da proteção ao trabalhador que teve início no Governo Temer, que prometia resolver e não resolveu problema do desemprego e fez regredir a qualidade de vida no país; Terceirização irrestrita; Reformas trabalhista e da Previdência; Fim do Ministério do Trabalho.
          O impeachment de 2016, da então presidenta Dilma Rousseff (PT); abriu caminho para uma destruição em série dos direitos trabalhistas no Brasil. Passados cinco anos, a promessa de geração de vagas de trabalho não se cumpriu, e as condições de vida dos trabalhadores brasileiros só pioram. O Brasil de Fato publicou uma série de reportagens acerca do impeachment, abordando o contexto da época e seus desdobramentos até os dias de hoje.
          No espectro político, a direita descreve uma visão ou posição específica que normalmente aceita a hierarquia social ou desigualdade social como inevitável, natural, normal ou desejável.
Esta postura política geralmente justifica esta posição com base no direito natural e na tradição.
          A política de extrema-direita, também referida como extrema-direita ou extremismo de direita, é a política mais à direita do espectro político de esquerda-direita do que a direita padrão, particularmente em termos de ideologias e tendências ultraconservadoras, autoritárias, nacionalistas extremas, anticomunistas.
          "A extrema-direita é um espectro político que defende valores conservadores e nacionalistas, frequentemente adotando uma postura xenofóbica e autoritária, opondo-se às mudanças sociais progressistas e promovendo uma ordem social hierárquica.
         Sua ideologia combina nacionalismo exacerbado, autoritarismo, antiglobalismo, conservadorismo social e teorias da conspiração, defendendo políticas protecionistas e uma visão homogênea da identidade cultural e nacional.
          Regimes de extrema-direita, como o fascismo italiano, o nazismo alemão e o franquismo espanhol, são caracterizados por autoritarismo, nacionalismo agressivo e políticas econômicas controladas pelo Estado. No Brasil, a extrema-direita ganhou destaque com a ascensão de Jair Bolsonaro.
           Nas últimas eleições os partidos de direita e extrema-direita e a mídia conservadora se vangloriaram dos resultados. Então vão continuar a acabar com os direitos trabalhistas, vão privatizar tudo e destruir o país, agora com um discurso MODERADOR.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Reinado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fascismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nazismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Moderador
https://brasilescola.uol.com.br/politica/extrema-direita.htm
https://www.brasildefato.com.br/2021/04/15/cinco-anos-apos-impeachment-direitos-trabalhistas-ruiram-e-o-emprego-nao-veio

Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 31/10/2024
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